Cidades

Michel Temer diz que se peemedebista for citado na Lava Jato d

Após reunião da cúpula do PMDB, o vice-presidente da República e presidente nacional do partido



 

Após reunião da cúpula do PMDB, o vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer, disse que, se houver menções aos candidatos da sigla à presidência da Câmara e do Senado na Operação Lava Jato eles terão que se explicar. No entanto, Temer não disse se o partido retiraria o apoio.

O vice-presidente deu a declaração ao ser questionado se o PMDB corria o risco de apoiar candidatos envolvidos em denúncias. “Isso será uma coisa que será fruto da disputa. Se houver qualquer problema, cada um se explicará como vem se explicando, como deve explicar”, disse.

Tanto o deputado Eduardo Cunha (RJ), candidato à presidência da Câmara, quanto o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), cotado para disputar a reeleição, teriam sido citados em depoimentos de investigados na Lava Jato, que apura desvio de dinheiro na Petrobras. Ambos negam envolvimento.

A Executiva Nacional do PMDB foi convocada em um gesto político de apoio às candidaturas do partido às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. O encontro aconteceu no gabinete da presidência do partido na Câmara dos Deputados.

Cerveró
Temer negou que a prisão nesta quarta-feira do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró possa gerar “desgaste” ao partido. Cerveró foi preso pela Polícia Federal nesta madrugada, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), ao chegar de uma viagem a Londres.

O Ministério Público Federal (MPF) informou que foi cumprido um mandado de prisão preventiva, porque o ex-diretor realizou transações financeiras suspeitas nos últimos dias com o possível objetivo de ocultar patrimônio de origem ilícita.

Conforme denúncia aceita pela Justiça Federal de Curitiba, Cerveró atuaria no esquema de corrupção da estatal em conjunto com Fernando Soares, o Fernando Baiano, que seria lobista do PMDB – tanto o partido quanto Baiano negam vínculo entre ambos. Indagado por jornalistas se a prisão do ex-diretor da Petrobras traz algum “desgaste” para o partido, Temer afirmou: “Não, zero”.


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