Assaltantes invasores da casa de irmão de deputada ainda não foram para penitenciária
Os três, todos jovens, porém maiores de idade, renderam Miguel Ângelo e Fátima quando na frente da residência o casal, por volta das 18h de domingo, conversava com os amigos Sandra Torres e Manoel Marques, também casados.
Pelo menos até às 11h da manhã desta segunda-feira,1, os três elementos que foram presos pelo Bope, no início da madrugada, na residência do casal Miguel Ângelo do Rosário Almeida e Fátima, na avenida Ivaldo Veras, no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul de Macapá, ainda não tinham sido conduzidos para a penitenciária, estando no Ciosp do Pacoval à espera dos procedimentos legais. Miguel é irmão da deputada estadual Cristina Almeida (PSB).
O trio se aproximou com um deles levantando a camisa para mostrar um revólver 38 colocado na cintura da calça. O mesmo elemento mandou que as quatro vítimas entrassem na residência. No interior da casa, Miguel, Fátima, Sandra e Manoel sofreram pressões psicológicas durante as quase quatro horas em que ficaram à mercê dos assaltantes. Nenhum deles sofreu violência física
Os ladrões sucessivamente diziam que queriam dinheiro, chegando a furar os travesseiros da cama, pensando que ali encontrariam alguma importância. Mas eles chegaram a juntarjoias, celulares e um aparelho de televisão num dos cantos da sala, pensando em levá-los quando se retirassem do endereço. De dinheiro, conseguiram penas 580 reais.
Enquanto o drama se desenrolava na casa do irmão da deputada Cristina, na rua o Bope já se movimentava, alertado pelo telefone por um policial à paisana que na hora da abordagem dos criminosos passava pela frente da residência.
Ainda sem saber da presença policial, o elemento armado chegou a apertar o gatilho do revólver contra Miguel Ângelo, mas o disparo milagrosamente não foi dado. Essa tentativa de latrocínio aconteceu quando o marido de Fátima correu para a rua ao notar que o portão ficara entreaberto.
Miguel conseguiu escapulir, mas a esposa dele e o casal de amigos ficaram na residência rendidos pelo trio de ladrões. Nisso, os policiais militares já se encontravam no interior do terreno da casa, quando começaram as negociações que só acabaram pouco depois da meia noite, isso depois dos acusados exigirem a presença de familiares deles no local, coletes à prova debala e a presença de jornalistas.
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