Polícia

Operação Ágata aperta cerco contra garimpos clandestinos em Lourenço

Materiais foram apreendidos e pessoas presas no terceiro dia de fiscalização


 

Elen Costa
Da Redação

 

Foi startada no último sábado, 6, mais uma fase da Operação Ágata Norte. No Amapá, cerca de 450 agentes participam de ações preventivas e repressivas ambientais, além de ações sociais. As atividades acontecem nos municípios de Amapá, Calçoene e Oiapoque.

 

 

A ação visa intensificar o combate aos crimes transfronteiriços na faixa de 150 quilômetros na fronteira do estado, como o garimpo ilegal, migração ilegal, tráfico de drogas e de armas e munições.

 

No norte do distrito de Lourenço, em Calçoene, os militares realizaram prisões e fizeram a apreensão de materiais em áreas de garimpos que estavam funcionando de maneira clandestina. Ao Sul, na região do rio Itajaui, também houve fiscalização.

 

 

“Encontramos um pessoal trabalhando ativamente em uma área que não tem autorização para funcionar. Então, estaremos enviando mais homens para continuar fiscalizando e, caso sejam detectadas as irregularidades, faremos o recolhimento do material e até mesmo a destruição, de acordo com a autorização dos órgãos competentes”, explicou o coronel Rodrigo Ribeiro, comandante do 2º BIS do estado do Pará.

 

Realizada pela 2ª Brigada de Infantaria e Selva do Exército Brasileiro e coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Ágata conta com efetivos militares das Forças Armadas em interação com órgãos de segurança pública federais e estaduais, e instituições ligadas ao meio ambiente.

 

 

Por ser uma região de difícil monitoramento, a faixa de fronteira é muito utilizada por grupos criminosos para acobertar suas atividades ilícitas, utilizando rotas aéreas, terrestres e fluviais.

 

Atendimentos médico, odontológico, psicológico e jurídico também estão sendo oferecidos à comunidade.

 

 

As ações ocorrem até o próximo dia 14.

 


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