Polícia

Dupla suspeita de traficar drogas é presa na invasão do Zeca Deabo

Na ocorrência, mulher que desacatou policiais do Giro foi detida e levada para delegacia


 

Elen Costa
Da Redação

 

Dois homens e uma mulher foram presos na madrugada desta sexta-feira, 12, depois que o Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, recebeu uma denúncia.

 

De acordo com o subtenente Jean Damasceno, a equipe estava em patrulhamento em uma região conhecida como Invasão do Zeca Deabo, no bairro Araxá, na zona sul de Macapá, quando foi parada por populares.

 

“Eles [populares] disseram que havia dois indivíduos comercializando entorpecentes e ameaçando moradores do local”, contou Damasceno, que é subcomandante do Giro.

 

De posse das características dos suspeitos, os militares foram para o lugar indicado e avistaram a dupla. Assim que perceberam a aproximação dos agentes, os elementos correm para um beco e na fuga se desfizeram de uma sacola. Eles foram alcançados e detidos.

 

 

Durante as buscas pessoais, os policiais encontraram no bolso de um deles 15 porções de maconha e dez de cocaína. Os agentes também recuperaram o saco plástico contendo ¼ de drogas e material usado para embalar o produto, que fora jogado pelos suspeitos. Alessandro de Freitas Leão, de 31 anos, e Ronald Gonçalves Leão, de 24, foram enquadrados por tráfico de drogas e receberam voz de prisão.

 

Enquanto fazia a condução da dupla para a viatura, um forte odor de entorpecentes, vindo de um barraco de madeira, chamou a atenção da guarnição, que decidiu acionar o Canil do Batalhão de Operações Especiais. O cão de faro detectou que em baixo do assoalho do imóvel tinha mais produto ilícito. Feita varredura, os PMs localizaram uma mochila preta com drogas e valores em dinheiro.

 

Uma mulher de 40 anos acabou detida e conduzida para a delegacia, junto com Alessandro e Ronald, por ter desacatado os policiais.

 

“Nós estávamos levando os infratores, para apresentar perante o delegado, quando esta senhora se aproximou e começou a proferir palavrões, a nos insultar, nos ofender e empurrar. Tentamos fazer a contenção dela, mas estava bastante alterada. Então foi necessário o uso de algema e, ainda assim, ela tentou resistir e se machucou no braço”, concluiu o subtenente.

 


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