Morre no Rio de Janeiro o jurista Rui Guilherme
Mestre em leis que marcaram o Judiciário amapaense e de seu estado natal, Pará, faleceu nesta sexta-feira,12; família ainda não divulgou a causa do desenlace
Douglas Lima
Editor
Morreu na manhã desta sexta-feira, 12, no Rio de Janeiro, o juiz aposentado do Amapá, Rui Guilherme, que marcou a história do jurídico e da academia amapaense. Rui, além de mestre em direito, foi escritor e professor universitário, atuando com o magistério também no seu estado natal, o Pará. Sua família ainda não divulgou a causa da morte
Juiz de direito por 22 anos no Amapá, aposentou-se compulsoriamente ao completar 70 anos. Durante a carreira, marcou positivamente os espaços e cargos que ocupou, sempre prezando pelo eruditismo, cortesia, responsabilidade e compromisso.
Rui Guilherme de Vasconcellos, homem fino e de boas maneiras, dizia que mesmo após décadas de sua vida dedicada ao Judiciário, ainda tinha muitas expectativas no momento de sua aposentadoria.
O juiz aposentado trouxe de casa a inspiração para enveredar no direito. Foi Inspirado por seu pai, o magistrado Ernestino de Souza Filho, que foi procurador doestado do Pará, desembargador, advogado e professor. Rui já havia declarado que fora com pai que aprendera os primeiros passos da prática forense.
Na literatura, destacou-se na área de contos com texto enxuto e cheio de prosas poéticas, destacando-se, entre as suas obras, ‘Leilane – relato de uma obsessão’, Cartas de amor e ódio’ e ‘O velho’.
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