Cidades

Mediadores e conciliadores da Justiça recebem certificação

Vinte um alunos do curso de formação em conciliadores e mediadores receberam nesta terça-feira, 2, das mãos do desembargador e corregedor Carmo Antônio de Souza, que representou a desembargadora Sueli Pini, presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) certificados de participação na oficina sobre “Nuances da Elaboração de Projetos”.


A oficina foi ministrada pelo membro do escritório de projetos Rosywan Cantuária. Os participantes receberam noções básicas e o melhor direcionamento para a elaboração de projeto, alinhando ao planejamento estratégico do Judiciário e com isso desenvolver na comunidade local programas sociais, visando atender o que determina o regimento dos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania – (CEJUSCs).

Os projetos serão implementados nas localidades que estejam necessitando de intermediação de conflitos. As ações ocorrerão nos meses de agosto, setembro e outubro, priorizando o aspecto da cidadania.

Dentre os projetos apresentados estão: Reconhecimento Voluntário de Paternidade que será desenvolvido na Escola Estadual Lauro Chaves, no Bairro do Muca, Zona Sul de Macapá; Projeto Matrimonial que será executado na igreja Ministerial Maná, no Bairro do Trem e Perpétuo Socorro, com intuito de resolver conflitos familiares; Direitos do Consumidor, que tem como foco principal a garantia dos direitos básicos do consumidor, através de palestras e uso de cartilhas contendo informações sobre direitos dos consumidores e, ainda, a violência contra a mulher, com o tema “A Lei do silêncio não combina comigo”.

“Queremos entregar para a sociedade conciliadores e mediadores capacitados para resolver conflitos. O Tribunal de Justiça tem todo o cuidado de preparar essas pessoas implementando ações de supervisão para suas atividades. Eles darão uma vazão diferente à prestação jurisdicional, papel fundamental dos CEJUSCs, com mais qualidade, eficiência e com um resultado focado nas pessoas, humanizando o atendimento ao jurisdicionado através da cidadania”, disse a instrutora do núcleo, Sônia Regina Ribeiro.

A juíza Joenilda Lenzi, coordenadora da Central de Conciliação, destacou a importância da formação dos mediadores e conciliadores para desenvolverem as práticas e ações na comunidade local.
“O grupo foi dividido em três equipes de 7 pessoas por área do Direito. A primeira área corresponde à de família, a outra, aos Juizados Especiais, com foco em relação de vizinhança ou relação de consumo, e a última, a área cível. Os mediadores e conciliadores estão sendo bem orientados e acreditamos que vão fazer um excelente trabalho”, concluiu.


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