Perda de valores empura adolescentes e jovens
Ao contrário do que muitos pensam, as gangues não vêm apenas da periferia da cidade. Elas estão em todos os lugares
Ao contrário do que muitos pensam, as gangues não vêm apenas da periferia da cidade. Elas estão em todos os lugares. O que quer que seja, os pais deve atentar para o que está acontecendo com os filhos. Não são apenas os rapazes que aderem às gangues, as meninas também. Há gangues de mulheres que podem ser perigosas tanto quanto a dos homens. Entre gangues urbanas de Macapá, formadas por jovens, as mais violentas estão em bairros como Perpétuo Socorro, Brasil Novo, Pantanal, Congós, Muca e Aturiá, dentre outros.
A Polícia Militar vem monitorando essas áreas de conflito com mais frequência. Ações emergenciais foram tomadas, no sentido de minimizar esses conflitos urbanos. Maioria deles termina em assassinatos. Alguns diretores de escolas, principalmente dos bairros periféricos, consultados ontem pela reportagem do Diário, foram unânimes em afirmar ter problemas com gangues dentro da escola.
Eles acabam invadindo o espaço educacional e recrutando jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Hoje é possível notar que as gangues subdividissem em três grupos: Galeras mirins, adolescentes e jovens; sendo todas problemáticas. Pelo modo de vida desses jovens, dá para entender que a violência surge da própria cultura de rua. Levantamentos dos próprios órgãos de segurança do Estado, revelam um perfil desses membros de gangues.
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