Mazagão Velho vive ápice dos 247 anos da Festa de São Tiago
Festança segue até dia 28; autoridades reforçam importância do incentivo à cultura amapaense
Douglas Lima
Editor
Ocorre desde o último dia 16 e segue até o próximo dia 28 a celebração dedicada a São Tiago, em Mazagão Velho. No ápice da festa, nesta quinta-feira, 25, estiveram presentes na vila o governador do Amapá, Clécio Luís, com a primeira-dama Priscila Flores; ministro Waldez Góes (MIDR) com a esposa conselheira do TCE, Marília Góes; senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, entre outras autoridades, que destacaram a importância da festa, da religião e da história lembrada durante a festança.
“É a união da tradição e da fé. São 247 anos e mobiliza muita gente. É muto bonito ver um povo que mantém essa tradição firme, forte e viva, é isso que nós queremos ajudar, quando um governo ajuda e apoia, é porque nós vemos que esse entusiasmo e mobilização sincera e espontânea da população precisa ser mantida”, disse Clécio.
Waldez Góes também destacou a importância da festividade: “Estamos aqui cheios de muita fé, muita gratidão a Deus. Celebrar os 247 anos da festividade de São Tiago é a consagração da fé cristã no Amapá, é tradição, é história. É importante reafirmar aqui nosso compromisso enquanto cidadão e gestor público, de que nunca faltará nos governos estadual e federal apoio à cultura amapaense.A festividade de São Tiago é um bom exemplo disso”, concluiu o ministro.
“É importante mostrar à população de Mazagão e Mazagão Velho o nosso respeito; aqui não estão apenas católicos, podemos ver pessoas das mais diversas religiões celebrando a fé, a história e a cultura de um povo. Isso é muito importante para manter vivo tudo que vem sendo contado ao longo desses 247 anos e que possam se perpetuar para a eternidade”, declarou a conselheira Marília Góes.
Em fala, Randolfe salientou a relevância histórica da celebração: “São 247 anos e não é uma tradição qualquer, a miscigenação que montou essa civilização contemporânea da margem esquerda do Amazonas. O primeiro toque do tambor do marabaixo foi dos negros africanos trazidos escravizados para cá, por isso tem um significado para nossa identidade histórica”.
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