Cidades

Projeto em parceria quer qualificar e oportunizar 1,3 mil presos do Iapen

O objetivo é a reintegração social do detento, através de sua capacitação profissional. No total serão 1.300 reeducandos do sistema penitenciário que terão a oportunidade de obter qualificação profissional nas áreas de informática básica, manutenção de computador, cabeleireiro, garçom, horticultor de legumes, serigrafia, microempreendor e noções de jardinagem e paisagismo.


A Escola Estadual São José, que funciona dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), está executando a segunda fase do Projeto Construindo Qualificação Profissional, que objetiva a reinserção de apenados no mercado de trabalho. O projeto é patrocinado pela Petrobras, com o apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

O objetivo é a reintegração social do detento, através de sua capacitação profissional. No total serão 1.300 reeducandos do sistema penitenciário que terão a oportunidade de obter qualificação profissional nas áreas de informática básica, manutenção de computador, cabeleireiro, garçom, horticultor de legumes, serigrafia, microempreendor e noções de jardinagem e paisagismo.

Segundo a diretora da escola, Francinete Cardoso, a instituição tem a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Eja) para o ensino fundamental e médio, e atende atualmente cerca de 400 alunos regularmente matriculados.

A primeira fase do projeto iniciou em 2009. A segunda fase que está em execução teve início em 2014 e deveria ter encerrado em julho de 2015. Mas, segundo Francinete Cardoso, foi solicitado um aditivo de tempo para dar continuidade às capacitações e assim evitar perdas de recursos.

Os cursos são ministrados por instrutores capacitados e selecionados através de curriculum. Os materiais didáticos são disponibilizados aos participantes bem como a certificação. “Acredito na transformação que a educação pode proporcionar na vida de uma pessoa. O papel da escola é fazer com que esse contato com o ensino mude a realidade daqueles que por algum motivo encontram-se no sistema prisional”, destacou Francinete Cardoso.


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