Fora da Rio 2016, Rodrigo Pessoa critica coerência de treinador do time
O cavaleiro anunciou que não estará nos Jogos, após estar no time reserva de hipismo. Em entrevista, o campeão olímpico criticou a coerência do treinador da equipe George Morris.
Medalhista de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004, Rodrigo Pessoa não vai tentar mais um título para a sua carreira na Rio 2016.
O cavaleiro anunciou que não estará nos Jogos, após estar no time reserva de hipismo. Em entrevista, o campeão olímpico criticou a coerência do treinador da equipe George Morris. “A partir do momento que o técnico decidiu que não podia contribuir, eu preferi deixar meu lugar ao jovem Felipe Amaral, para disputar sua primeira Olimpíada e acho que foi uma decisão que pensamos muito e vai ser melhor para todo mundo. Vamos ver o que a competição reserva para a equipe. Se ele não achava que podia acrescentar para a equipe, de eu estar presente com o time, não tem muita coerência a escolha que fez”, garantiu o medalhista olímpico.
Uma das justificativas do treinador e sua comissão técnica é que a égua de Rodrigo não estava nas mesmas condições que as dos demais cavaleiros. Sobre esta questão, o atleta preferiu não entrar em polêmica, mas confirmou que foi exatamente isso que lhe foi dito. “Na avaliação dele, acho que a minha égua era inferior as demais. Isso foi confirmado pela nossa comissão técnica e assim foi feito. Não tem mais o que falar”, completou.
Apesar de fora dos Jogos, Pessoa não deixou de acreditar no potencial da equipe para conseguir um bom resultado no evento. “Os cavalos estão em boa forma e vamos ver se consegue o bom desempenho, que é o principal”, finalizou o cavaleiro, de 43 anos.
Além do ouro em Atenas, Rodrigo Pessoa também conquistou duas medalhas de bronze, nas edições de 1996, em Atlanta, e 2000, em Sydney, ambas por equipes.
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