Cidades

Órgãos estaduais agem para redução da violência contra mulher 

Rodas de conversa, visitas, palestras e ações sociais auxiliam na conscientização de vítimas e agressores; segundo psicólogo, vítimas podem ter sequelas físicas e mentais permanentes


 

Douglas Lima
Editor

 

Durante o oitavo mês do ano se intensificam as ações de combate à violência contra as mulheres. O ‘Agosto Lilás’ reúne vários órgãos estaduais para conscientização de vítimas e agressores, através de palestras, ações sociais e ciclos reflexivos, entre outros. Sobre o assunto, a secretária da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Amapá, Sônia Ribeiro, e o psicólogo Fábio Brito, da Secretaria das Mulheres, falaram no programa Togas & Becas (Diário FM 90,9) deste sábado, 8.

 

Sobre a programação do Agosto Lilás, a secretária Sônia informou que as ações se dão em nível nacional, cabendo a cada Coordenadoria da Mulher desenvolver projetos que melhor atendam sua população. “É um mês de campanhas intensas que acontecem no Brasil inteiro. Ainda temos a Operação Shamar, que significa proteger”, falou Sônia. A secretária ainda complementou dizendo que a segurança pública realiza visitas domiciliares a mulheres com medidas protetivas e monitoramento de homens com tornozeleira eletrônica.

 

 

O psicólogo Fábio falou da necessidade do acolhimento para vítimas de violência doméstica, pontuando que as mulheres devem pensar em sua qualidade de vida e focar na saúde mental que, segundo ele, é um estado de estar bem consigo mesma e com as coisas da vida. “É como você lida com a vida, com as coisas do dia a dia, do trabalho, do lazer, e da família”, disse Fábio.

 

 

O psicólogo ainda informou que a violência física, psicológica, patrimonial ou sexual tem um “impacto devastador” na mulher. “Essa violência trata do poder desse homem que não aceita o papel da mulher na sociedade, no direito de liberdade. Esses danos são muitas vezes irreversíveis, causam ansiedade, depressão, problemas estomacais, desregularização da menstruação, podendo até levar ao suicidio”, concluiu.

 


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