Polícia

Adolescente que fez comentários racistas e incitação ao crime é identificado e responsabilizado

Investigação feita pela Deiai iniciou após solicitação do Cibber Lab do Ministério da Justiça e Segurança Pública  depois do ato ser identificado pelo Homeland Security Investigations (HSI) da embaixada americana no Brasil


 

Elen Costa
Da Redação

 

A Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (Deiai) concluiu uma investigação que tratava do uso indevido da plataforma de rede social denominada ‘Discord” em que os integrantes faziam parte de grupos de segregação racial e comentários racistas, falavam sobre ameaças e conversavam a respeito de formas de tentar ‘burlar’ as autoridades.

 

A solicitação para iniciar a investigação foi enviada pela equipe do Cibber Lab do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O conteúdo, segundo informações, foi detectado e encaminhado pelo Homeland Security Investigations (HSI) da embaixada americana no Brasil, que é um braço investigativo de segurança interna dos Estados Unidos e que tem como principal atribuição a investigação de crimes e ameaças transnacionais.

 

De acordo com a delegada Daniella Graça, titular da Deiai, um adolescente de 16 anos de idade, residente em Macapá, foi identificado como integrante do grupo e devidamente responsabilizado na forma da lei.

 

“Realizamos um trabalho de inteligência e identificamos o menor. Ele reconheceu a participação e a autoria das mensagens. Como consequência dos seus atos, teve o procedimento policial instaurado contra si pela prática do ato infracional análogo ao crime de incitação ao crime e ao crime de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional – racismo. A investigação foi concluída e devidamente remetida à Justiça”, explicou Daniella.

 

A delegada informou ainda que a Polícia Civil do Estado do Amapá participa de uma operação em andamento no país, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, denominada ‘Escola Segura’ e ressaltou que quaisquer pessoas que, em ambiente virtual, praticarem crimes ou atos infracionais análogos a crimes ou contravenções penais serão identificados e devidamente responsabilizadas, pois a internet não é terra sem lei.

 


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