R$ 29 bilhões: Amapá lidera entrada de mercadorias nacionais na Suframa
Benefícios também contribuem de forma bastante expressiva para o desenvolvimento da Amazônia Ocidental e do Estado do Amapá
Cleber Barbosa
Da Redação
A entrada de mercadorias nacionais na área de atuação da Suframa aumentou 6,15%, totalizando R$ 29,74 bilhões, contra R$ 28,02 bilhões no mesmo período do ano passado. A chamada internação de mercadorias nesta área abrangeu todos os Estados da Amazônia Ocidental.
O Amazonas, com R$ 19,08 bilhões em movimentações e crescimento de 5,6% nos seis primeiros meses deste ano, foi o Estado com a maior participação (64%) no resultado global.
Mas todos os demais Estados também tiveram resultados positivos no período em questão: Amapá (aumento de 15,41%), Acre (aumento de 10,99%), Rondônia (aumento de 4,89%) e Roraima (aumento de 0,5%).
Os números também revelam a importância dos regimes fiscais especiais, como os incentivos direcionados aos estados da Amazônia Ocidental (AMOC) e às Áreas de Livre Comércio (ALCs), para o desenvolvimento da região.
Do total de 114 municípios que informaram internamento de mercadorias nacionais com incentivos da Suframa, 102 municípios o fizeram com base no regime especial da AMOC e outros nove municípios com incentivos dados às ALCs.
Outro aspecto relevante foi a contribuição do segmento comercial de cada Estado. À exceção do Amazonas, em que há paridade de participação do comércio e da indústria nos resultados – por conta do grande impacto do Polo Industrial de Manaus (PIM) -, os outros quatro Estados têm nos empreendimentos comerciais a principal fonte de internamento de mercadorias nacionais incentivadas.
De acordo com o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o levantamento realizado pela Autarquia demonstra que, além dos incentivos direcionados à indústria da Zona Franca de Manaus, outros benefícios operacionalizados pela Suframa também contribuem de forma bastante expressiva para o desenvolvimento da Amazônia Ocidental e do Estado do Amapá.
“Com certeza essas movimentações de mercadorias, além de auxiliarem no abastecimento das sociedades locais com itens diversos, também geram efeitos diretos e indiretos na economia regional como geração de emprego e renda, aumento do consumo das famílias e maior arrecadação para os Estados”, afirmou Saraiva.
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