No Amapá, 11 dos 16 municípios apresentam redução nas ocorrências violentas em 2024
Dados do CVLI apontam que Pedra Branca do Amapari, Pracuuba, Itaubal do Piririm e Amapá não registraram ocorrências como latrocínios, homicídios dolosos, feminicídios e lesão corporal seguida de morte, neste ano
As estratégias e políticas constantemente aplicadas no combate às facções criminosas pela Segurança Pública do Amapá resultaram na queda nos índices dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em 11 dos 16 municípios do estado.
A eficiência da atuação integrada das polícias é comprovada com a redução de -33% na violência no período de janeiro a 23 de setembro de 2024.
Na região metropolitana, que agrega Macapá, Santana e Mazagão, houve a redução de 31,54%, 41% e 40%, respectivamente. Os dados do CVLI por município apontam, ainda, que Pedra Branca do Amapari, Pracuuba, Itaubal do Piririm e Amapá não registraram ocorrências violentas como latrocínios, homicídios dolosos, feminicídios e lesão corporal seguida de morte, diferente dos dados de 2023.
O compilado de informações levantadas pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Ministério da Justiça demonstra a efetividade das operações policiais periódicas, como a Hórus e Paz, que ocorreram em 2023, e que hoje se configuram na Operação Protetor, com trabalho preventivo diário e ostensivo que, entre as prioridades, está o combate direto às facções criminosas.
“Estamos em todos os municípios com a Operação Protetor, que tem atuado e fortificado, além do policiamento ordinário, o combate às facções criminosas. Desde agosto do ano passado, observamos que os índices diminuíram muito, e o reflexo desses resultados se deve a vários fatores. Especificamente ao que a Polícia Militar produz, temos aplicado não só a parte operacional ostensiva de rua, mas também o trabalho de inteligência”, explicou o comandante da Polícia Militar, coronel Costa Júnior.
Neste ano, de janeiro até 15 de setembro, a Operação Protetor já registrou abordagem a 1.734 pessoas e 7.223 veículos; foram montadas 597 barreiras; 14 inquéritos policiais foram instaurados e 37 concluídos; 256 infratores foram presos, sendo 92 por cumprimento de mandado judicial; 43 armas de fogo, 458 munições e cerca de 280 quilos de drogas foram apreendidos. O resulto foi um prejuízo aos criminosos estimado em R$ 6 milhões.
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