Polícia fecha boate que funcionava com energia furtada
Há cerca de um mês, Polícia Civil lançou plataforma de comunicação direta com população; foi por meio desse canal que tomou conhecimento do fato
Elen Costa
Da Redação
Na noite dessa quinta-feira, 3, a equipe da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), junto com a Polícia Científica do Amapá (PCA) e a empresa prestadora de serviços de energia, compareceu a uma casa noturna na rua Leopoldo Machado, no bairro Jesus de Nazaré, região central de Macapá, para averiguar denúncia de furto de energia elétrica .
Há cerca de um mês, a Polícia Civil lançou uma plataforma de comunicação direta com a população, e foi por meio desse canal que tomou conhecimento do fato.
O estabelecimento, de acordo com a polícia, sequer possuía um relógio contador de energia instalado, evidenciando a irregularidade.
“No local foram visualizadas diversas centrais de ar, equipamentos de som e iluminação, todos funcionando de maneira clandestina”, revelou o delegado Ismael Nascimento, titular da Draco.
Durante a inspeção e coleta de informações, populares relataram que o estabelecimento funcionava há cerca de um ano. Diante da situação, as atividades do lugar foram imediatamente suspensas.
“A casa de festas foi fechada e parte dos envolvidos conduzidos ao Ciosp do Pacoval para prestar esclarecimentos. O furto de energia, conhecido popularmente como ‘gato’, traz uma série de prejuízos e malefícios para a sociedade, uma vez que as conexões clandestinas são feitas de maneira precária, o que aumenta risco de choques elétricos fatais, curto-circuitos e incêndios”, alertou Nascimento, acrescentando que as ligações irregulares geram perdas de energia, que são compensadas pelo aumento das tarifas aos consumidores regulares que estão pagando energia de forma correta.
Um inquérito policial foi instaurado e, após a conclusão dos laudos periciais da PCA, o proprietário do estabelecimento deverá ser indiciado pelo crime de furto de energia.
“As denúncias sobre furtos de energia ou sobre quaisquer outras irregularidades podem ser feitas de forma anônima pelo Portal de Serviços da Polícia Civil”, finalizou a autoridade policial.
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