Médica veterinária comenta caso de criança que matou 23 animais
Gabriela Féboli reforçou que os profissionais de sua área devem conscientizar que os bichos também sofrem e sentem dor, e que o ocorrido, embora choque, não é raro.
Douglas Lima
Editor
Repercutindo o caso da criança de nove anos que invadiu um espaço dedicado a animais de uma clínica particular e matou 23 dos bichos, o programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) ouviu a médica veterinária Gabriela Féboli, que opinou sobre o assunto, levantando principalmente a importância de que os animais também sofrem.
“Nós, os médicos veterinários, também temos o dever de fazer esse papel de conscientização sobre os maus tratos com os animais; eles são seres vivos”, atentou Gabriela.
A veterinária também pontuou que, atualmente, os animais devem e são vistos como membros da família, diferentemente das décadas passadas.
Na entrevista, Gabriela informou que tomou conhecimento do caso ocorrido em Nova Fátima, no interior do Paraná, através das mídias sociais e da imprensa, e disse que o fato, embora seja comum, não é um caso tão raro. “Essa situação da criança assusta muito, mas infelizmente acontece; esses maus tratos acontecem com frequência”, lamentou.
Por fim, a médica veterinária salientou que os vínculos entre animais domésticos e até rurais com as crianças devem ser respeitados, e que até em casos de abate para consumo, os animais também devem ser ceifados de forma respeitosa e ética.
“Temos a maneira correta de fazer o abate, seja de bovinos ou frangos. Infelizmente nos abatedouros ilegais não há controle de como o abate é feito”, concluiu.
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