Cidades

Indígenas comemoram instalação de gerador enviado à aldeia Kumarumã, em Oiapoque

Equipamento de 550 kVA foi instalado na quarta-feira, 16, após força-tarefa dos moradores e favorecerá 465 famílias com energia de qualidade


 

O grupo gerador de 550 kVA enviado para a aldeia Kumarumã, em Oiapoque, foi instalado na tarde de quarta-feira, 16, na casa de força da comunidade, e já beneficia 4 mil indígenas com energia elétrica de qualidade. A ação foi possível após uma mobilização histórica para transportar o equipamento até o local de difícil acesso, na terça-feira, 15.

 

Lideranças da maior aldeia do estado, com 465 famílias, solicitaram o equipamento ao governador Clécio Luís e tiveram o pedido atendido em setembro, como medida imediata para solucionar as necessidades cotidianas e garantir qualidade de vida e dignidade para a comunidade. Em agradecimento, a coordenação de Articulação Indígena do Povo Galibi-Marworno emitiu uma nota destacando a resolução do problema em cerca de um mês.

 

 

“Quero aqui em nome do povo Galibi-Marworno, em especial aldeia do Kumarumã, fazer os sinceros agradecimentos ao governador do Estado do Amapá, Clécio Luís Vilhena Vieira, pela compreensão de receber e atender o nosso ofício do dia 10 de setembro. Por hoje, a aldeia tem um grupo gerador novo de 550 kVA. Mais uma vez, obrigado por tudo que você tem feito por nós, povos indígenas. Esperamos continuar a ter seu apoio e liderança”, assinou o coordenador Rubmauro dos Santos.

 

O documento pontuou, ainda, a iniciativa da Secretaria dos Povos Indígenas em mediar o diálogo e trabalhar em conjunto com a comunidade para solucionar o problema energético, além de também agradecer à mobilização dos caciques.

 

Uma equipe da Secretaria de Estado de Infraestrutura do Amapá (Seinf) monitorou o funcionamento do motor na casa de força durante a primeira noite para verificar possíveis sobrecargas no gerador. A nova fonte de energia manterá o funcionamento de escolas e o andamento aos procedimentos de saúde do polo de base hospitalar, assim como outras demandas cotidianas.

 


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