Polícia

Assassino de universitário alega que matou para quitar dívida de R$ 350

Clebson foi capturado pela Rotam; ele alegou ser usuário de drogas e que para quitar débito e preservar a vida e a família, recebeu ordens para executar Márcio da Silva


 

Elen Costa
Da Redação

 

A Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), do Batalhão de Operações Especiais (Bope), prendeu na noite desta terça-feira, 22, o acusado de ser o autor dos disparos que resultaram na morte do universitário e missionário evangélico Márcio Sousa da Silva, de 49 anos de idade, cujo crime ocorrera horas antes, no bairro do Muca, na zona sul de Macapá.

 

Clebson da Silva Rodrigues, que tem 23 anos, foi localizado no Conjunto Barcellos, no bairro Pedrinhas, mesma região onde o fato aconteceu, por meio de levantamentos do Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

 

O sargento Carlos Adauto, que chefiava a guarnição, disse que ao chegar ao endereço indicado Clebson, que é conhecido como ‘Miguel’, tentou fugir, mas não demorou muito se entregou à polícia.

 

Na delegacia, em uma entrevista exclusiva com nossa reportagem, ele confessou a autoria do crime e revelou que a morte de Márcio fora motivada por acerto de contas. Clebson alegou ser usuário de drogas e que tinha uma dívida de R$ 350 com traficantes. Para quitar o débito e preservar sua vida e a de sua família, recebeu ordens para executar o universitário.

 

O réu confesso afirmou não saber o motivo pelo qual a vítima foi executada, mas, garantiu que o assassinato não está ligado a uma tentativa de roubo. As investigações seguirão, a fim de identificar o comparsa de Clebson que aparece nas imagens do circuito de segurança entregando a arma de fogo que o atirador usou para matar Márcio. Ele seria um adolescente com vários antecedentes e que, recentemente, teve pedido de apreensão indeferido pela Justiça.

 

Ainda hoje, 23, o criminoso será levado à audiência de custódia. O juiz plantonista decidirá se converte ou não a prisão em flagrante do suspeito para preventiva.

 

O comandante da 1ª Companhia do Bope, major PM Hércules Lucena, disse que “em virtude da imensa violência com que o assassinato aconteceu, além das equipes de serviço ordinário da Rotam, equipes extras voluntárias da unidade foram acionadas para reforçar o policiamento. Juntos com o Serviço de Inteligência da PM, foi obtido êxito na prisão”.

 

 


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