Polícia

Faccionados atacam rivais na zona norte, topam de frente com Rotam e morrem no confronto

Militares tinham intensificado rondas na região, quando ouviram barulhos de disparos de arma de fogo; na averiguação cruzaram com dois indivíduos em uma bicicleta


 

Elen Costa
Da Redação

 

Na noite dessa terça-feira, 22, dois indivíduos suspeitos integrantes de uma facção criminosa morreram em uma troca de tiros com a Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam).

 

O confronto aconteceu no bairro Ipê, na zona norte de Macapá, quando a dupla, segundo informações, em fuga, topou com uma equipe da 1ª Companhia do Bope.

 

Segundo o tenente coronel Wilkson Santana, subcomandante da tropa de elite da Polícia Militar, os elementos tinham acabado de promover um ataque contra membros de um grupo rival. Na ocasião, uma pessoa foi baleada e levada para o Hospital de Emergência (HE).

 

 

“Nossos policiais intensificaram as rondas nessa região e durante as rondas ouviram barulhos de disparos de arma de fogo e foram averiguar, mas, no caminho, cruzaram com os dois indivíduos que estavam em uma bicicleta, e esses simplesmente passaram a atirar contra a viatura”, explicou o oficial.

 

Carlos Daniel de Carvalho Gomes e Alejandro Tupã Frazão de Abreu, ambos de 19 anos de idade, foram alvejados no tiroteio e levaram a pior. Um deles tinha passagens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo e, segundo informações policiais, estava envolvido na tentativa de roubo a um posto de combustível ocorrida há cerca de uma semana no centro de Macapá, e que terminou com a morte de um dos assaltantes.

 

Precisão

Na ocorrência que culminou na morte de Carlos Daniel e Alejandro, a 1ª Cia do Bope colocou em prática, pela primeira vez, o atirador designado. O método, que garante por parte do especialista, a cobertura e segurança dos demais integrantes da guarnição, para fazer frente a criminosos violentos, com precisão de tiros, à média e longa distância, foi adquirido por um policial da Rotam durante treinamento no Batalhão Tobias de Aguiar, a Rota de São Paulo.

 

“Um dos nossos sargentos, com todo apoio do Comando Geral da PM, foi para outro estado adquirir essa técnica e disseminá-la entre os demais companheiros daqui. Hoje, esse conhecimento adquirido e esse treinamento ajudaram a salvar as vidas dos nossos policiais”, concluiu o major Hércules Lucena, comandante da Rotam.

 


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