Nota 10

Morre aos 70 anos, escritor Fernando Canto

Intelectual crescido e criado em Macapá, presidente da Academia Amapaense de Letras e membro do Conselho Editorial do Senado Federal, faleceu na tarde desta terça-feira, 29, em decorrência de parada cardiorespiratória


 

Douglas Lima
Editor

 

Faleceu na tarde desta terça-feira, 29, o escritor, cantor e intelectual Fernando Canto. Fernando sofreu uma parada cardiorespiratória, sexta-feira, 25, e entrou em coma induzido, falecendo às 15h55 na UTI do Hospital São Camilo, em Macapá. Antes, o artista havia sido  diagnosticado com câncer no mesentério, e depois sofrido um AVC.

 

Fernando nasceu em Óbidos, no Pará, em 29 de maio de 1954, mas esteve na capital amapaense desde a infância, onde cresceu e se tornou um dos maiores expoentes da música e da literatura tucuju, sendo, inclusive, o atual presidente da Academia Amapaense de Letras e membro do Conselho Editorial do Senado Federal.

Sociólogo por formação, Fernando Canto também foi compositor, músico, jornalista e doutor em sociologia pela Universidade Federal do Ceará. E ainda poeta, contador de histórias, cronista. Foi um dos fundadores do Grupo Pilão e militante cultural.

Entre as principais obras do intelectual, destacam-se, ‘Os periquitos comem manga na avenida’, lançado há 40 anos; ‘Fortaleza de São José de Macapá: vertentes discursivas e as cartas dos construtores’, que narra as explosões emocionais daqueles que a fizeram, e um de seus mais recentes, o ‘O Centauro e as Amazonas’.

Fernando Canto será um dos escritores homenageados da Folia Literária Internacional em 2024, reverência esta anunciada antes do falecimento do poeta. Na Folia, ele teria um estande para sessão de autógrafos.

O desenlace do grande intelectual amapaense, quis o destino, ocorre em 29 de outubro, data em que se celebra o Dia Nacional do Livro, uma homenagem digna. Descanse em paz, Fernando.

 

 

 


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