Polícia

Com pena de 20 anos a cumprir, servidor público condenado por estupro é preso

Abusos aconteceram durante 2011 e 2012; vítima era neta da ex-esposa do agressor, que começou a ser violentada quando tinha apenas 4 anos de idade; quando fez 14, em 2021, revelou o fato a uma prima que, por sua vez, contou à mãe da menor


 

Elen Costa
Da Redação

 

Um servidor público foi preso nesta quarta-feira, 6, por uma equipe da 8ª Delegacia de Polícia da Capital (8ª DPC).

 

O indivíduo, que tem 56 anos de idade, não teve o nome revelado, mas é condenado a 20 anos de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi localizado e capturado em sua residência, no bairro Buritizal, zona sul de Macapá.

 

Os abusos sexuais, de acordo com as investigações, aconteceram durante os anos 2011 e 2012. A vítima era neta da ex-esposa do agressor e começou a ser violentada quando tinha apenas 4 anos de idade. Quando completou 14, em 2021, revelou o fato a uma prima, que, por sua vez, contou à mãe da menor. Após a tomar conhecimentos dos estupros, a mulher procurou a polícia para denunciar o caso.

 

O delegado Alan Moutinho registrou que “os abusos acontecem, na maioria das vezes, por pessoas próximas, que, inclusive, têm a confiança dos pais ou representantes legais das vítimas, como um tio, um primo, avô, padrasto, vizinho, irmão, e até o pai. E isso só é possível devido à pouca vigilância dos pais sobre a criança”.

 

A autoridade policial explicou que, nesse caso, em específico os estupros ocorriam quando o acusado levava a vítima de carro para comprar pão.

 

“Por isso, por mais inconveniente que você pareça ser, não permita que seus filhos andem sem a sua vigilância; verifique o comportamento do seu filho, acompanhe o desenvolvimento escolar e mantenha o diálogo aberto. Essas medidas não impedem que o crime aconteça, mas sem dúvida,reduzem as chances”, alertou.

 

O homem preso será encaminhado à audiência de custódia e, posteriormente, para penitenciária para dar início ao cumprimento de sua sentença definitiva, inicialmente, em regime fechado.

 

A polícia informou que o elemento também responde a um processo por um esquema fraudulento e milionário, de emissão de mais de 61 mil diplomas falsos. O caso veio à tona em 2021 –  mesmo ano em que ele foi denunciado por estupro –, mas já vinha acontecendo há 7 anos, e gerou algo em torno de R$ 20 milhões aos fraudadores. Na época, chegou a ser preso, porém logo ganhou liberdade.

 


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