Homenagem, samba, batuque e marabaixo marcam terceira noite do 29º Encontro dos Tambores

 

Apresentações de grupos de marabaixo, batuque e escola de samba marcaram o final de semana no 29º Encontro dos Tambores, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, em Macapá. Um grande público compareceu para assistir às apresentações culturais no evento organizado pela União dos Negros do Amapá, com apoio do Governo do Estado e outros parceiros.

 

O primeiro grupo a subir no palco foi a Irmandade São José. Emocionados, os integrantes homenagearam a história e o legado de Margarida Nascimento, uma das dançadeiras de marabaixo da Favela, falecida em janeiro deste ano, aos 84 anos.

 

 

Já o grupo Azafes do Rei levou o espetáculo “Vozes Quilombolas”, direto da comunidade de Mel da Pedreira, misturou louvor e instrumentos de origem afro. O DJ Patcheco Roots colocou o público para dançar ao som do reggae. E foi também ao estilo de Bob Marley que a cantora Fernanda Canora fez sua apresentação.

 

Depois, o marabaixo voltou a ditar o ritmo da noite: o grupo do Marabaixo Estrela do Renascer, ao som dos ladrões (versos) empolgou quem assistia. E direto de Mazagão Velho, o grupo Raízes do Marabaixo trouxe uma amostra da Festa do Divino Espírito Santo, realizada na região durante o mês de agosto.

 

 

“É uma grande honra, trazer um pouco do que fazemos na nossa terrinha para mostrar nesse evento grandioso, que é o Encontro dos Tambores”, diz a coordenadora do Raízes, Nazaré Jacarandá.

 

Duas escolas de samba do Amapá agitaram o público em suas apresentações com intérpretes, baterias, musas e casais de mestre-sala e porta-bandeira. Império do Povo, campeã de 2024, e Maracatu da Favela colocaram o público para sambar, numa amostra do que vem no Carnaval 2025.

 

O grupo Herdeiros do Marabaixo encerrou as apresentações culturais. A Banda Negro de Nós, fez o show que fechou a terceira noite com seu ritmo e suingue, na voz de Silmara Lobato.

 

---

Deixe seu comentário