Polícia

Enfermeiro é condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato do ex-companheiro

Lorhan Amanajás foi morto com três disparos de arma de fogo em frente à sua residência na avenida Pernambuco, no bairro Pacoval, na noite de 28 de dezembro de 2017


 

Elen Costa
Da Redação

 

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá considerou Wesley Lieverson Nogueira do Carmo, de 36 anos, culpado pelo assassinato do psicólogo Lorhan Moreira Amanajás, que à época tinha 27. A sessão de julgamento teve início na última segunda-feira, 25, no Fórum Desembargador Leal de Mira, e foi presidido pela juíza Lívia Simone Freitas.

 

Após três dias, o réu, que participou do júri de maneira virtual, foi sentenciado nessa quarta-feira, 27, a 25 anos de reclusão em regime fechado.

 

Wesley foi acompanhado por 14 advogados. Além dele, oito testemunhas foram ouvidas, sendo cinco de acusação e três de defesa.

 

A juíza determinou a prisão imediata do autor do crime para o cumprimento da pena. Na decisão, a magistrada destacou que o homicídio foi de extrema gravidade, colocando em risco a vida de várias pessoas, inclusive crianças que estavam no carro da vítima.

 

Wesley, que era tecnólogo em radiologia e enfermeiro, também perdeu seus cargos públicos. A juíza considerou que sua conduta é incompatível com a responsabilidade de salvar vidas, exigida para essas profissões.

 

Relembre o caso

Lorhan Amanajás foi assassinado com três disparos de arma de fogo em frente à sua residência, localizada na avenida Pernambuco, no bairro do Pacoval, na noite de 28 de dezembro de 2017. Ele chegou a ser socorrido por moradores e levado ao Hospital de Emergência (HE), mas não resistiu aos ferimentos.

 

 

De acordo com o processo, Wesley do Carmo, ex-companheiro de Lorhan, não aceitava o fim do relacionamento e contratou uma pessoa para executar a vítima. O mesmo ajudou o atirador a fugir, utilizando seu próprio veículo.

 

Interceptações telefônicas e o cruzamento de dados de localização celular comprovaram a participação do então enfermeiro no crime. Testemunhas contaram que ele foi visto nas proximidades da cena momentos antes do homicídio.

 


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