‘Observatório da Mulher’ contribui para o combate à violência de gênero no Amapá
Mapeamento com dados levantados por oito centros de proteção da Secretaria de Políticas para Mulheres pode ser acessado na internet
O Governo do Estado disponibiliza uma importante ferramenta na gestão de dados sobre violência doméstica e de gênero no Amapá. A plataforma “Observatório da Mulher” reúne dados de oito centros de proteção sob coordenação da Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM).
A plataforma, criada em junho de 2022, ajuda no combate à violência contra as mulheres e meninas, com estatísticas de atendimentos que norteiam as ações que melhoram a Rede de Atendimento à Mulher. Desta forma, a SEPM consegue promover serviços de atendimento psicológico, fisioterápico, enfermagem, assistência social e orientação jurídica.
O sistema também permite identificar o perfil dos agressores, a tipologia da violência, a escolaridade, a faixa etária, o local da ocorrência e o centro que a mulher vítima de violência doméstica ou de gênero foi atendida.
“Um dos principais desafios na política da mulher é a gestão de dados, mas o ‘Observatório da Mulher’ ajuda nesse processo, porque nele conseguimos identificar o perfil das mulheres que são atendidas e conseguimos apurar onde acontecem os casos de reincidências, como bairros, por exemplo. O aumento no número de atendimento é considerado positivo, diante da coragem que mulher está tendo em denunciar e buscar ajuda”, pontua a secretária de Políticas para Mulheres, Adriana Ramos.
De janeiro a setembro desde ano, foram realizados 11.045 mil atendimentos, sendo 551 acolhimentos. Diferente de 2023, quando os dados totalizaram 11.591 mil mulheres atendidas, com 686 acolhimentos, que pode representar uma redução nos casos de agressões. O perfil das mulheres atendidas pelos centros de 35 a 44 anos, com ensino médio, que sofrem inicialmente com violência psicológica dentro do ambiente familiar.
A gerente de Banco de Dados Estatísticos da SEPM, Fabiane de Melo, ressalta que a plataforma vai passar por uma importante atualização, trabalhando os indicadores de forma sistematizada para melhorar cada vez mais a atuação na política pública para a mulher.
“Estamos trabalhando em parceria com o Prodap para deixar o observatório cada vez mais atuante na garantia de direitos na política da mulher. Com ele é possível centralizar estudos, pesquisas, indicadores sobre a atuação da política de mulheres, além de identificar o perfil delas, contribuindo para podermos trabalhar a política fazendo ações de prevenção, de educação, de monitoramento mais assertiva”, concluiu a gerente.
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