Amapá vai iniciar mapeamento para internacionalizar o setor moveleiro do Amapá
Fases do projeto, fruto de parceria com Sebrae, Senai e certificadora internacional, foram apresentadas a empresários
O Governo do Estado vai iniciar em 2025 o mapeamento do setor de madeira e móveis do Amapá, para fortalecer e internacionalizar a produção, venda e distribuição de empresas e indústrias moveleiras. As fases da iniciativa foram apresentadas a empresários na quarta-feira, 11.
O projeto foi construído numa parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a certificadora europeia Cosmos.
“É uma iniciativa para fechar negócios e ter resultados para a nossa economia. Nosso objetivo é qualificar os produtos do setor moveleiro do Amapá para o mercado internacional, agregando valor e potencializando o setor. Essa é a forma que a gente tem de poder alavancar o crescimento econômico mas, sobretudo, ampliar a participação da indústria na geração de renda e riqueza aqui no Amapá”, celebrou o governador em exercício, Antônio Teles Júnior.
O Amapá, conhecido por sua diversidade natural, sendo o estado mais preservado e protegido do Brasil, busca novos caminhos para impulsionar desenvolvimento econômico. Esta é uma das prioridades da atual gestão do Executivo estadual, que o faz aliando à preservação ambiental e desenvolvimento social.
Em 2023, o Governo do Amapá assinou um acordo de cooperação técnica e comercial com o Governo da Região de Marche, na cidade de Ancona, na Itália, para impulsionar o desenvolvimento das cadeias produtivas, com destaque para o segmento de móveis de madeira.
“Daqui pra frente vamos ter resultados, ganhar esse jogo e mostrar ao Brasil e ao mundo que aqui no Amapá se produz madeira de qualidade”, disse o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre.
O levantamento
O projeto será conduzido para, além de internacionalizar o setor, melhorar o processos produtivos, assim como promover a adoção de práticas inovadoras, a organização do ecossistema local e a resiliência às mudanças ambientais.
“É possível mudar esta realidade do Amapá. Está mais perto do que a gente imagina, basta seguirmos com a colaboração entre os atores para acessarmos esses mercados, como o da Europa”, citou a diretora de Operações do Senai Amapá, Alyne Vieira.
Podem participar micro e pequenas empresas, associações, cooperativas, Eireli, sociedades anônimas, tendo pelo menos 3 colaboradores regulares, que atuam com a produção artesanal ou industrial. O programa é acompanhado de monitoramento continuo e avaliações periódicas para ajustes e melhorias.
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