Polícia encontra ‘contabilidade do crime’ durante revista
Maioria dos mandados de prisão está sendo cumprido no Iapen. Durante a varredura nos pavilhões, policiais encontraram a contabilidade dos criminosos. 200 homens da Polícia Militar garante a parte logística e operacional da operação que está em andamento
A operação policial desencadeada desde as primeiras horas da madrugada desta terça-feira (20) resultou na apreensão da ‘contabilidade do crime’ dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), de acordo com o que revelou às 8h30 o comandante geral do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Tenente-coronel Wellington Nunes.
“Existem mandados de prisão que estão sendo cumpridos dentro do Iapen) Estamos com 200 policiais militares envolvidos nesta operação, e durante as buscas encontramos a contabilidade dos criminosos. São anotações de contas bancárias, contatos telefônicos e a relação de vários nomes. Tudo está nas mãos do delegado Celso Pacheco que coordena essa ofensiva contra o crime organizado. Essa contabilidade deve revelar muita coisa no desdobramento das investigações”, disse o comandante do Bope.
A operação
A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, deflagra uma mega operação desde as primeiras horas da madrugada desta terça-feira, 20, contra o crime organizado em Macapá. De acordo com as primeiras informações liberadas pela polícia, a operação é deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (Deccp), com auxílio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), Polícia Interestadual (Polinter), através da Divisão de Capturas, Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e apoio logístico do Batalhão de Operações Especiais (Bope). 48 mandados de prisão, busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Amapá.
São mais de 200 policiais envolvidos no cumprimento de mandados de prisão. Os alvos são traficantes, assaltantes e assassinos que – segundo uma fonte da polícia – tem ligação com uma facção criminosa que domina os principais presídios do país, e que teria ramificações no Amapá. São 8 meses de investigações realizadas pelo Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polícia Civil.
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