Cidades

Encontro recomenda ações contra agrotóxicos por pulverização

A apresentação do ‘Dossiê Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde”, pelo doutor Luiz Claudio Meirelles, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), suscitou as discussões sobre os problemas de contaminação dos alimentos dos rios e das águas subterrâneas, além das consequências para a saúde pública.


Os procuradores gerais de justiça que participam do 3º Encontro de Trabalho dos Procuradores Gerais de Justiça da Amazônia Legal aprovaram e emitiram nessa sexta-feira, 2, uma Recomendação sobre ‘Pulverização de área urbana para combater o Aedes Aegypti”, prevista na Lei 13.301, de 27 de junho de 2016. Os debates iniciaram na tarde de quinta-feira (1), com base em palestra sobre Agrotóxicos e na minuta adotada pelo Ministério Público do Pará (MP-PA) sobre a legislação, no primeiro dia do evento que acontece na Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em Macapá.

A apresentação do ‘Dossiê Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde”, pelo doutor Luiz Claudio Meirelles, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), suscitou as discussões sobre os problemas de contaminação dos alimentos dos rios e das águas subterrâneas, além das consequências para a saúde pública.

“A pulverização aérea para controle de vetores, além de perigosa, é ineficaz. Anos e anos de aplicação de ‘fumacê’ serviram apenas para selecionar os mosquitos mais fortes, forçando o aumento nas doses de veneno e a utilização de novos agrotóxicos. Os efeitos na saúde da população exposta à pulverização aérea nas lavouras está bem relatado no Dossiê Abrasco”, destacou Meirelles, informando que o documento é proveniente de uma construção coletiva de entidades públicas e privadas, universidades e sociedade civil organizada.


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