Na rua, na zaga ou na “concentra”: a inseparável dupla Réver e Rafael Vaz
Titulares da defesa rubro-negra criaram forte amizade rapidamente no Flamengo
“A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir”. No caso de Rafael Vaz e Réver, é o oposto: a amizade nem mesmo a falta de tempo pôde impedir. Apresentados como reforços do Flamengo em 8 e 9 de junho respectivamente, Vaz e Réver criaram laços rapidamente e iniciaram na base da conversa o entrosamento que hoje está perto do ideal. O primeiro encontro em campo deu-se seis dias após o ex-colorado assinar contrato, e ambos jogaram muito bem na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Réver, aliás, fez o gol.
– O Rafa chegou, eu cheguei no dia seguinte. E aí acabou facilitando já pelo fato de os outros atletas já se conhecerem. E a gente acabou tendo facilidade de entrosamento, principalmente com a nossa amizade fora de campo, disse Réver.
– Não chegou a ter nem uma semana de treinamento e já teve que ir pra campo. Então teve que ser na conversa, completou Vaz.
– O Rafael é um cara bem experiente, sabe? Ajudou bastante no primeiro jogo, falando bastante, coisa que ele não gosta muito que é de falar, né? Já deu pra perceber aí. Mas a gente tentou acertar na base da conversa. E acabamos tendo sucesso naquela partida – provocou Réver, que falou em experiência do companheiro de quem é três anos e oito meses mais velho (31 a 27).
Em quase três meses de Gávea, Réver e Rafael Vaz formam dupla de zaga, no truco, no churrasco… Mesmo quando não querem se esbarrar, acabam se encontrando na rua. E mais: a afinidade não se restringe aos dois. As esposas dos dois, Giovanna Niedermeier e Roberta Appratti, se adoram. Roberta, aliás, é “usada” por Vaz para se infiltrarem nos churrascos feitos pelo pai de Giovanna, um autêntico gaúcho. Réver, em tom de brincadeira, diz correr do companheiro “bicão”.
– Digo para a minha mulher: manda uma mensagem, vê o que está acontecendo lá (risos) – diz Vaz.
– Não responde, eu já sei o que é. Deixa ele quieto lá (risos) – rebate Réver.
Nesse tom descontraído, a dupla de zaga titular do Flamengo, em papo que durou praticamente um tempo de uma partida, falou de tudo. Gostos musicais e na cozinha, corte de cabelo… É claro que também abordaram e muito o trabalho deles. Tocaram no renascimento de ambos, listaram ídolos e não deixaram de comentar o tão propagado “cheirinho de hepta”.
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