Política

Kaká Barbosa sofre segunda derrota na tentativa de ser presidente da Alap em 2017

Em petição que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jaci Amanajás (PV), protocolou no dia 26 de agosto e que levou o juiz Luciano Assis a reconsiderar decisão anterior e suspender a remessa do processo para o pleno, a Alap argumentou que a mudança regimental que possibilitou a convocação da eleição foi realizada pelo próprio impetrante.


O juiz convocado José Luciano de Assis, do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) negou pela segunda vez o pedido de liminar impetrado pelo deputado Kaká Barbosa (PTdoB), que evocou o direito de permanecer na mesa diretora da Assembleia Legislativa do Amapá para o biênio 2017 – 2019. Na segunda-feira (5/9, o ex-presidente da assembleia peticionou ao juiz, solicitando que ele reconsiderasse a decisão de negar a liminar e não remeter o processo ao pleno do Tribunal. A decisão de foi publicada na terça-feira (6/9).

“A pretendida apreciação da liminar pelo Pleno do Tribunal de Justiça não mais se justifica, conforme fundamentos de minha decisão anterior (ordem 34), pois, como ali deixei consignado, o ato impugnado atinente a convocação dos deputados estaduais para nova eleição da mesa diretora foi anulado, esvaindo-se o requisito da tutela de urgência, requisito esse que, a toda evidência, justificava, naquela ocasião, minha cautela em submeter o assunto ao plenário”, diz o juiz num trecho da decisão.

Em petição que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jaci Amanajás (PV),  protocolou no dia 26 de agosto e que  levou o juiz Luciano Assis a reconsiderar decisão anterior e suspender a remessa do processo para o pleno, a Alap argumentou que a mudança regimental que possibilitou a convocação da eleição foi realizada pelo próprio impetrante.

Além disso, a eleição apenas cumpre um rito após a dissolução da mesa eleita para o biênio 2017 – 2019, com a renúncia de seis dos seus membros. Essa renúncia foi acatada pelos deputados, que desconstituíram toda a mesa e aprovaram a convocação d e nova eleição. O edital que convocará a eleição para 25 de agosto foi tornado sem efeito por Jaci Amanajás, inviabilizando o recurso de Kaká Barbosa.

Em sentença anterior, o juiz convocado Luciano Assis considerou que a documentação apresentada pela Assembleia esclarecia a questão e fez com que se perdesse o objeto do pedido de Kaká Barbosa, que pleiteou o direito de permanecer numa mesa diretora já dissolvida.

“Observo, assim, que a documentação juntada pela interessada, de fato, induz, em princípio, a prejudicialidade do pedido liminar objeto deste mandado de segurança. Mais: segundo o dispositivo acima citado, a decisão sugere até a perda de objeto do pedido principal.”, diz o juiz num trecho da sentença.

O presidente Jaci Amanajás reafirma que a questão é interna corporis e assim que o juiz decidir o mérito, deve ser definida a nova data de convocação da eleição já que a mesa diretora para o biênio 2017 – 2019 precisa ser eleita até o final do ano.


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