Menor pode ter sido executado no lugar do irmão, diz polícia
O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico Científica (Politec) onde passou por necropsia. Até a manhã desta quarta-feira (21) os criminosos não haviam sido presos.
O jovem Anderson Barros Pimentel, de 17 anos, foi executado com pelo menos cinco tiros de pistola Ponto 40 na noite de terça-feira (20) no interior de um quarto da casa onde ele morava, na 2ª Avenida do bairro Marabaixo II, zona oeste da capital.
De acordo com a polícia, a vítima foi assassinada por engano. O alvo seria o irmão dele, conhecido como ‘Alanzinho’ e que tem várias entradas na Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI) por atos infracionais análogos a vários crimes como furto e roubo.
“Testemunhas relataram que os três irmãos conversavam na frente da residência quando dois homens se aproximaram em uma motocicleta. Existe a possibilidade ainda de um segundo veículo (carro) ter dado apoio logístico no crime. O Alanzinho foi o primeiro a desconfiar e correr. Um segundo irmão conseguiu escapar pelo quintal, mas o Anderson acabou perseguido e encurralado dentro do quarto da mãe. Pelo que foi descrito o alvo seria o Alanzinho, que tem várias anotações na polícia por atos infracionais, e que é bastante conhecido por furtos e roubos nessa região. Ao que tudo indica, o irmão, que era trabalhador e estudava, pode ter sido morto por engano”, disse a sargento PM Fabiana, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM).
Um dos disparos atingiu a cabeça da vítima que morreu na hora. A polícia fez incursões na área, mas não conseguiu localizar os criminosos. Pelo menos um deles teria sido reconhecido. “Existem algumas informações que podem levar às identidades dos suspeitos, mas não podemos dar maiores detalhes”, disse a sargento.
O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico Científica (Politec) onde passou por necropsia. Até a manhã desta quarta-feira (21) os criminosos não haviam sido presos.
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