Esportes

Mais um a acordar? Após Pará, Gabriel e Fernandinho, Sheik respira na Gávea

Exaltado em 2009 e 2015 e execrado na atual temporada, camisa 11 volta a atuar e decide contra o Palestino


Sheik tem estrela e gols que garantiram Brasileiro e Libertadores ao seu vitorioso currículo. Mas a estrela estava apagada, e o camisa 11 rubro-negro havia sido encostado no Flamengo. Nesta quarta-feira, decidiu a vitória por 1 a 0 sobre o Palestino, em Santiago (veja o gol acima – é o primeiro do vídeo), e ganhou sobrevida na Gávea. Será o momento do renascimento do atacante de 38 anos? O comando de Zé Ricardo já mostrou que jogadores perseguidos pela torcida e com poucas chances podem ressurgir. Pará, um dos destaques rubro-negros no Brasileiro, Gabriel e Fernandinho são os maiores exemplos.

– O Emerson estava há um tempo sem jogar. Conto com todos, o Flamengo tem plantel grande, e a meritocracia faz atleta jogar mais ou menos. Falei ao Sheik que tenho total confiança nele – afirmou Zé após o triunfo em território chileno.

Emerson iniciou a temporada cheio de moral. Após um 2015 em que reconquistou a torcida flamenguista depois de passagens por Corinthians, Fluminense e Botafogo com alguns gols e raça, tornou-se homem de confiança de Muricy Ramalho e manteve o status de titular absoluto. O nível, porém, caiu, e o carinho dos rubro-negros diminuiu proporcionalmente.

Virou reserva oficialmente em 2 de abril, no empate por 2 a 2 com o Botafogo. A partir de então, incluindo o duelo com o Alvinegro, o Flamengo disputou 36 partidas, mas Sheik só participou de nove, sete delas na condição de reserva. Lesões, problema de saúde da mãe e a queda técnica influenciaram. Seu nome passou a ser vinculado a uma esperada transferência, e Japão e Oriente Médio, onde brilhou, apareceram como possíveis destinos. A janela fechou, e ele não saiu. Atlético-PR e Internacional manifestaram interesse, e Emerson ficou.

No Rio, perto da família e recebendo R$ 280 mil mensais, parecia seguir no clube para “cumprir tabela” até o fim do contrato, que vence em dezembro. Pessoas próximas, entretanto, garantem que Sheik se sente em dívida com o Rubro-Negro e, após o jogo, admitiu descuido com a forma física.


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