Secretário da Casa Civil de MG é alvo de nova fase da Operação Acrônimo
Há mandado de condução contra Marco Antônio Rezende Teixeira
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) uma nova fase da Operação Acrônimo. Agentes foram às ruas logo no início da manhã. O secretário de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio Rezende Teixeira, é um dos alvos desta fase da operação. Contra ele, há um mandado de condução coercitiva – em que a pessoa é levada para prestar depoimento. Segundo assessoria da Casa Civil, ele está de férias no exterior.
Também há mandado de condução coercitiva para Paulo Moura Ramos, atual presidente da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) e sócio de Teixeira na MOP Consultoria.
Não há mandados de prisão para esta fase. Além das conduções coercitivas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de busca e apreensão, dentre eles estão escritório da OAS, em Brasília, e as casas de Teixeira e Ramos, em Belo Horizonte. Segundo a Globonews, a empresa OPR também é alvo desta fase.
O advogado José Sad Júnior, que representa o secretário da Casa Civil e o presidente da Prodemge, disse que não teve acesso aos motivos que baseiam os pedidos de condução coercitiva e que o processo corre em segredo de Justiça. Mas confirmou que policiais cumprem mandado de busca e apreensão na casa dos dois.
Marco Antônio Teixeira está fora do país desde 15 de setembro e vai voltar ao Brasil no fim deste mês e que tem interesse em colaborar com a Justiça e com a Polícia Federal. Sad Júnior disse ainda que o secretário já prestou depoimento na Operação Acrônimo e usou seu direito de permanecer calado e só se pronunciar em juízo.
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