Após polêmica com MP do Ensino Médio, MEC esclarece que não vai cortar disciplinas
“Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos”.
Após o presidente Michel Temer assinar MP (Medida Provisória) para reestruturação do ensino médio estabelecendo, entre outras coisas, que disciplinas como Artes e Educação Física não seriam mais obrigatórias, o MEC (Ministério da Educação) voltou atrás e divulgou nota esclarecendo que não haverá cortes de disciplinas. O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, comentou a polêmica.
“Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos”.
A reformulação tem o objetivo de evitar a evasão escolar e melhorar a qualidade. Com a nova proposta, a carga horária passa de 800 para 1.400 horas/ano —, exigindo turno integral. De acordo com o plano do governo, a ampliação da carga horária será gradual.
Durante todo o primeiro ano e metade do segundo, o estudante seguirá a base comum. No ano e meio seguinte, porém, ele terá de fazer opções entre cinco áreas: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018. O tempo integral passará a ser fomentado a partir do ano que vem.
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