Acusados de incendiar ponte são mandados ao Iapen

Três dos sete suspeitos de incendiar a Ponte do Distrito do Maracá, localizada no trecho sul da BR-156, deram entrada no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na tarde desta segunda-feira, 26. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça Federal. A prisão foi feita pela Polícia Federal (PF), que não localizou os outros quatro suspeitos.

Segundo nota da PF, as ordens judiciais foram destinadas para os líderes do movimento, que durante um protesto no dia 14 de setembro, além de queimarem a ponte, agrediram com pedras, fogos de artifício e tiros de espingardas os policiais rodoviários federais que tentavam conter o incêndio da ponte, em um ato articulado e utilizando táticas de guerrilha.

“Os investigados poderão responder por lesão corporal, dano contra o patrimônio da União, desobediência, associação criminosa, resistência e tentativa de homicídio. Durante a realização das prisões, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Os detidos foram encaminhados ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen)”, informou a nota.
Reconstrução da ponte

Equipes da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), já iniciaram os serviços de reconstrução da ponte do Distrito do Maracá. A expectativa é que os trabalhos durem, até, 60 dias.

O incêndio provocado por vândalos atingiu mais da metade da estrutura, isolando a região sul do Estado. O serviço de recuperação iniciou na segunda-feira, 19, e está sendo feito pela empresa responsável pela manutenção e conservação do trecho sul da BR-156, monitorado pela Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e pelo Departamento Nacional de infraestrutra de Transportes (Dnit).

A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão dando suporte de segurança para evitar que o trabalho tenha contratempos.

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