Política Nacional

Reforma trabalhista fica ‘um pouco mais para adiante’, diz presidente Temer

Ministro do trabalho já havia afirmado que mudança ficaria para 2017


O presidente da República, Michel Temer, afirmou que a reforma trabalhista ficará “um pouco mais para adiante”. Segundo ele, o governo está pensando nas alterações que vai fazer na legislação trabalhista, mas aguarda decisões que o Judiciário precisa tomar sobre o tema.

Temer não informou para quando deverá ficar a reforma proposta pelo Executivo. No último dia 21, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o texto ficaria para o segundo semestre de 2017. A previsão inicial era que a proposta de “modernização” da legislação trabalhista – como o governo vem tratando o assunto – fosse enviada ao Congresso até o final deste ano.

“A readequação trabalhista já está sendo feita de alguma maneira pelos próprios tribunais. Por isso mesmo nós pensamos nela. Vamos deixá-la um pouco mais adiante para verificar como se conduzirão os tribunais”, disse. O presidente chegou a dizer que, “de repente”, “não é preciso nem mobilizar o país para fazer uma readequação” porque, segundo explicou, o STF tem decidido muitas questões pela interpretação “sistêmica do texto constitucional”. “O que está sendo favorecido é a maior liberdade de negociação coletiva dentro dos parâmetros constitucionais”.

Crise econômica
Durante o discurso, Temer também tentou se explicar em relação à crise econômica pela qual o país passa e afirmou ter herdado uma “situação crítica”. “Desde logo, quero registrar aos senhores e às senhoras que vou cansá-los, ainda que rapidamente com alguns dados, para que não digam lá adiante – lá adiante, quero dizer, daqui a um ou dois meses – que este passivo é nosso. Eu tenho sido cobrado permanentemente, do tipo ‘Temer, você precisa dizer como estão as coisas no país’. Porque, não se equivoque, daqui a algum tempo vão dizer: ‘Você é que criou este problema no país’”, declarou.


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