Política Nacional

Conselho de Ética reúne-se hoje para analisar processos instaurados

Os processos são contra os deputados Jair Bolsonaro, Jean Wyllys, Wladimir Costa e Laerte Bessa


1 – Processo contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O relator da representação apresentada pelo Partido Verde (PV) é o deputado Odorico Monteiro (PROS-CE). Bolsonaro é acusado pelo PV de quebra de decoro por apologia à tortura na sessão da Câmara que autorizou a abertura do pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

2 – Processo contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), apresentado pelo Partido Social Cristão (PSC). O relator é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). O parlamentar é acusado de quebra de decoro pelo PSC por ter supostamente associado os nomes dos deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Jair Bolsonaro (RJ) e Pr. Marco Feliciano (SP) ao atentado que resultou na morte de 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos.

3 – Processo contra o deputado Wladimir Costa (SD-PA), apresentado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O relator é o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG). Costa é acusado pelo PT de quebra de decoro por ter ofendido o partido e seus filiados em reunião do Conselho de Ética que recomendou a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

4 – Processo do PT contra o deputado Laerte Bessa (PR-DF). O relator é o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG). Bessa é acusado pelo PT de proferir, em discurso no Plenário da Câmara, ofensas não apenas contra o partido, mas também contra a presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e filiados do partido.

Novo processo
Na reunião, o colegiado também pode abrir novo processo contra Jean Wyllys. O deputado é acusado de ato “atentatório ao decoro parlamentar”. A representação foi encaminhada ao Conselho de Ética pela Mesa Diretora da Câmara.

O documento tem como base seis representações apresentadas na Corregedoria da Casa após Wyllys cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro no dia da votação, em plenário, da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A diferença com relação aos demais processos é que não há parecer de admissibilidade, já que foi a Mesa que apresentou o pedido, ou seja, o processo já está automaticamente admitido. Após instauração do processo, será escolhido o relator, que irá decidir a pena.

A reunião está marcada para as 14h30, no plenário 11.

Agência Câmara Notícias

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