Nota 10

“Timbres e Temperos”: Sons e ritmos da floresta

O projeto Timbres e Temperos, que começou como show dos CD’s “Amazônica Elegância”



 

“Um músico, uma intérprete e um poeta. A voz, o violão e a caneta, três artistas e uma meta: por a vista a arte que os completa. Junção perfeita, terno em linha reta, o timbre, o acorde e a letra, o tempero, o som e a rota certa, e o palco, é o centro de planeta”.

A musicalidade de Enrico Di Miceli em par com a poética de Joãozinho Gomes e o canto de Patrícia Bastos confeccionam a partir da estética da floresta amazônica, um trabalho de grande importância para a expansão das artes produzidas no Amapá, e ainda desconhecidas às visões e aos paladares dos mais atentos a preciosas pluralidades.

O projeto Timbres e Temperos, que começou como show dos CD’s “Amazônica Elegância”, de Enrico D Meceli e Joãozinho Gomes e de “Eu Sou Caboca”, de Patricia Bastos, agora virou um CD dos três artistas, gravado em Belém (PA).

Logo a sociedade vai conhecer esse novo projeto gerado nos ventres da música, do canto e da poesia, e nasceu amplo como o rio Amazonas, forte e contagiante como o Marabaixo e Batuque. Além do repertório dos dois Cd’s, nesse novo projeto estão incluídas outras canções, algumas inéditas, também do cancioneiro amazônico.

CD Amazônica Elegância
Concebeu-se ao útero fertilmente laureado da beleza da caboca, mulher amazônida, mãe, lavadeira, artista, doméstica, parteira, poeta, cientista e, sobretudo, consultura da sensatez humana.

CD Eu Sou Caboca
Afirmação de Iara ao ir ao grande rio cantar, de Jurema a jurar obediência a Tupã, da Amazônia ao questionar o mundo. Bate no peito a “sumana” e diz: Eu Sou Caboca!

O CD “Timbres e Temperos” traz em seu repertório ritmos e sons da floresta amazônica e seus costumes “cabocos”, dos ribeirinhos e de sua cultura. É uma ode a estética e a vida da floresta e aos ritmos da Amazônia.


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