Justiça ouve professora acusada de tentativa de homicídio
Crime ocorreu no interior da Casa do Professor, no Centro de Macapá, em maio de 2014
O juiz João Guilherme Lages, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, presidiu nessa sexta-feira, 30 a primeira audiência de instrução do processo envolvendo a professora Aurivane Rodrigues Neri da Silva, que é acusada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) de tentar matar no dia 9 de maio de 2014 a também professora Marinete da Silva Lopes. No total, 13 testemunhas foram intimadas para prestar depoimento à Justiça.
A tentativa de homicídio ocorreu no interior da Casa do Professor, no Centro de Macapá. A vítima, de acordo com a Promotoria, foi alvejada com quatro tiros. Aurivane está reclusa no presídio feminino desde o dia 26 de maio.
De acordo com o advogado Maurício Pereira, a defesa sustenta que o crime foi cometido durante um surto psicótico, provocado pelo estado extremo de depressão que Aurivane contraiu após ter sido abandonada pelo ex companheiro.
O homem teria se envolvido amorosamente com Marinete quando ele ainda estava em enlace matrimonial com Aurivane. Consta que o relacionamento extraconjugal já durava há anos. Maurício Pereira diz que a defesa admite a autoria, mas que sua cliente agiu sobre forte emoção depressiva, e que com isso terá a pena reduzida.
A Promotoria denunciou Aurivane por homicídio qualificado (motivo fútil, torpe, impossibilidade de defesa da vítima), além de porte ilegal de arma de fogo.
“Ingressamos com o pedido de revogação da prisão da minha cliente. O juiz tem até cinco dias para analisar o pedido e anunciar a decisão. Tenho a certeza de que a decisão será favorável, uma vez que a professora precisa de um tratamento especial”, afirmou.
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