Esportes

Jogo coletivo e seriedade: Seleção tenta segurar euforia após três vitórias

Tite mantém aproveitamento perfeito, mas jogadores dividem méritos e pedem tranquilidade nas demais rodadas das Eliminatórias


O bom momento da seleção brasileira fica evidente pelo comportamento da torcida. O pessimismo de antes da conquista da medalha de ouro olímpica parece que foi transformado em empolgação e uma esperança de dias melhores bem antes do imaginado. Mas, toda euforia que vem da arquibancada fica na arquibancada. Após três vitórias consecutivas e o aproveitamento perfeito de Tite, os jogadores tentam manter a tranquilidade.

“Não é momento de pensar individualmente, é momento de pensar no grupo. Temos de continuar com os pés no chão e com humildade porque estamos a dois pontos do quinto colocado”, avaliou Filipe Luís.

Após vencer Equador, Colômbia e Bolívia, a Seleção de Tite foi aos 18 pontos, na segunda colocação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. O Brasil está um ponto atrás do líder Uruguai, mas só tem dois de vantagem para a Argentina, que atualmente ocupa a quinta posição.

Durante o segundo tempo da partida contra os bolivianos, mais de 30 mil pessoas ovacionaram a nova comissão técnica e gritaram que “o campeão voltou”. Entre os atletas, um discurso quase que ensaiado de felicidade pela recuperação na tabela de classificação, mas também de divisão dos méritos pelo bom rendimento coletivo do time.

“O ambiente da Seleção é muito bom. Isso deixa tudo mais fácil para você entrar em campo e mostrar futebol”, afirmou Gabriel Jesus.

Capitão da Seleção, Renato Augusto comentou sobre a evolução da equipe e enalteceu o entrosamento entre jogadores e comissão técnica para definir o bom momento do Brasil. “O time está começando a se entrosar, defendendo muito bem e atacando muito bem, está compacto. Isso facilita para jogar. Com todos jogadores bem próximos, acabam acontecendo as triangulações. Tem um peso muito grande da comissão e, claro, dos jogadores que entenderam o que o treinador queria e compraram ideia, afirmou o meio-campista.


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