Cidades

Sejusp reforça ações de combate aos crimes ambientais no Amapá

Nas duas primeiras fases da operação, que ocorreram no mês de setembro, as patrulhas apreenderam diversos equipamentos e armas usados em pescas e caças predatórias: espingardas, munições, malhadeiras e motosserra.


Já está em andamento a terceira fase da Operação Tracajá, criada pela Segurança Pública do Estado para combater crimes nas Unidades de Conservação abrangidas pelas florestas amapaenses.
No início do mês a Polícia Militar (PM) enviou a terceira equipe do Batalhão Ambiental (BA) para patrulhar áreas das Florestas Nacional (Flona) e Estadual (Flota) do Amapá. De acordo com o tenente Adauto, do BA, as abordagens ocorrem nas vias terrestres e fluviais de acesso às florestas, bem como no entorno das comunidades.

Nas duas primeiras fases da operação, que ocorreram no mês de setembro, as patrulhas apreenderam diversos equipamentos e armas usados em pescas e caças predatórias: espingardas, munições, malhadeiras e motosserra. Vários animais silvestres abatidos também foram encontrados, no total 30kg de carne de caça.

O tenente Adauto reforçou que a caça e a pesca na Flona e na Flota são permitidas apenas para o consumo próprio de moradores das comunidades tradicionais das florestas. Pessoas de fora não podem exercer essas práticas.

“Estas áreas são legalmente conhecidas como Unidades de Conservação. A lei 9605/98 classifica como crime ambiental o abate e a pesca predatória para fins de comercialização, o que foi caracterizado nessas ocorrências. Apenas pessoas das comunidades é que podem caçar e pescar para a sua subsistência”, explicou o oficial. O BA informou que a operação não tem data definida para terminar.


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