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Como acelerar o ataque sem Neymar: o desafio do Brasil contra a Venezuela

O atacante participou dos quatro gols. Fez o primeiro depois de roubar a bola. Arrancou pelo meio no segundo e deu assistências para o terceiro e quarto.


Os quatro gols do Brasil ainda no primeiro tempo contra a Bolívia evidenciaram características da equipe: por exemplo, a velocidade para chegar ao gol adversário a partir do momento em que rouba a bola, e o recurso dos companheiros a Neymar para acelerar esse processo. Todos os lances tiveram origem num desarme ou numa interceptação de passe, seja no campo de ataque ou na própria área, e pés fundamentais para acelerar e pegar o rival desarmado: os pés de Neymar, acionado sempre, mas desfalque na próxima terça-feira diante da Venezuela.

O atacante participou dos quatro gols. Fez o primeiro depois de roubar a bola. Arrancou pelo meio no segundo e deu assistências para o terceiro e quarto. Em todos, Neymar foi responsável pelo “estirão” que levou a equipe à zona de perigo, mais perto do gol defendido por Lampe.

Nesta terça-feira, Willian será o substituto de Neymar e jogará pela direita, com Philippe Coutinho no lado esquerdo, onde normalmente atua o craque do Barcelona.

E sem Neymar?
Tite ainda terá jogadores de velocidade para essa aceleração, como Coutinho e Willian, mas a tendência é de uma partida com mais troca de passes no meio-campo, mais paciência para encontrar um espaço de infiltração na defesa da Venezuela. Ninguém é tão vertical no Brasil como o camisa 10, suspenso. O desafio da terça é mostrar que a Seleção evoluiu com Tite a ponto de conseguir manter seu padrão de atuações sem o principal jogador.


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