Sargento PM da reserva, vítima de naufrágio, é encontrado mo
Quatro adultos e duas crianças foram salvas; apenas o militar sumiu nas águas
Após intensas buscas no rio Maniva, município paraense de Afuá, foi resgatado por volta das 15h30min de ontem, por soldados bombeiros, o corpo do sargento PM da reserva João de Jesus Monteiro, 59 anos. O cadáver estava inchado, em início de decomposição, exalando forte odor. O sargento Monteiro desaparecera no rio na tarde de sábado, em naufrágio da pequena embarcação em que ele viajava com a companheira Dione Ramalho, 40, três mulheres, duas crianças e dois homens
O militar da reserva saíra de Santana com destino ao Afuá com o propósito de fazer negócio num terreno. Mais ou menos no meio da viagem a pequena embarcação foi a pique ao ser atingida por grande maresia.
Conta Dione Ramalho que os viajantes pegaram carotes que iam na embarcação, apoiados nos quais conseguiram ficar à deriva no rio Maniva. Ela, por sua vez, salvou-se agarrada a uma tábua que se despregara da embarcação que ia pro fundo.
O sargento PM Monteiro, agarrado a um carote, não conseguiu, por qualquer motivo, manter-se de bubuia no rio Maniva e foi pro fundo d’água, morrendo afogado.
Os sobreviventes do naufrágio foram socorridos por pessoas que passavam pelo local minutos depois do acidente, numa voadeira. Esse pessoal ainda chegou a procurar Monteiro, mas ele não foi visto.
Ainda na tarde de sábado começaram as buscas oficiais ao sargento da reserva. Cinco equipes procuraram Monteiro, incansavelmente, durante a noite de sábado, domingo todo, manhã de segunda-feira e parte da tarde desse dia. As equipes eram compostas por bombeiros, marinheiros, soldados do meio ambiente e duas de familiares do militar.
O corpo foi visto boiando no rio Maniva, nas proximidades do local do naufrágio, pela equipe da Polícia Ambiental. O Corpo de Bombeiros foi chamado e fez o resgate.
O cadáver do sargento Monteiro foi conduzido primeiramente para o balneário da Fazendinha, de onde foi trasladado para a Polícia Técnico Científica, onde houve a necrópsia e posterior liberação para o sepultamento.
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