Os pensamentos e a vida
Faremos com que assuma o comando um “pensamento-autoridade”. Será ele o encarregado de consumar o propósito que cada um tenha fixado para si como norte, a fim de enriquecer a consciência com a nova geração de conhecimentos que a Logosofia põe a seu alcance.
Carlos Bernardo González Pecotche (In memoriam)
Colaborador
Ninguém poderá internar-se em seu mundo interno se uma aglomeração de pensamentos pessimistas, interesseiros, aduladores ou insubmissos, comprimidos na mente, fustigam com gritos, ameaças e estribilhos injuriosos aqueles outros que haverão de conduzir a pessoa até esse mundo. Impõe-se, pois, instituir um governo de ordem na mente. Até que sejam estabelecidas as garantias e liberdade individual, nada melhor que declarar, à semelhança do que ocorre na vida política dos povos, o estado de sítio interno.
Faremos com que assuma o comando um “pensamento-autoridade”. Será ele o encarregado de consumar o propósito que cada um tenha fixado para si como norte, a fim de enriquecer a consciência com a nova geração de conhecimentos que a Logosofia põe a seu alcance.
Os pensamentos são entidades autônomas que se procriam e adquirem vida ativa na mente humana
Entre os pensamentos que costumam dominar a mente, estão também os de temor ou de medo, sobre os quais a Logosofia exerce decidida influência, pressionando-os com energia, para que surja a segurança com que devem ser enfrentadas todas as situações. Se focalizarmos ao acaso qualquer mente, sem dúvida encontraremos, entre os muitos pensamentos que pugnam por predominar nela, os diversos engendros da curiosidade instintiva, os pensamentos de vício, de debilidades e muitos outros que tantas vezes fazem claudicar a razão, como se suas “razões” fossem mais fortes e convincentes. E que diremos dos pensamentos alarmistas e dos que se ocultam entre os véus do pressentimento, para propagar de forma contagiosa o pânico, a sugestão ou o terror?
Ninguém poderia chegar a conhecer o mecanismo de sua vida consciente sem dominar antes o segredo que move, anima, particulariza e define os pensamentos como entidades autônomas. Tão logo se aprecie essa verdade e se assimile uma compreensão ampla a respeito, poder-se-á ter uma ideia exata do porquê da necessidade imprescindível de realizar o processo de evolução consciente, quando se quer encaminhar a vida para o aperfeiçoamento, que significa, de forma definitiva, alcançar as potências do espírito nas máximas possibilidades humanas.
Extraído do livro Mecanismo da Vida Consciente, pág. 82 – http://www.logosofia.org.br/
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