O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, em São Paulo, cardeal Raymundo Damasceno, defendeu a punição de envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras. Questionado sobre o assunto, ele disse que os corruptos “devem ser punidos”. A resposta foi dada após reunião com o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto para tratar da reforma política.
“Um caso novo aparece a cada dia. Por isso aquela expressão [a corrupção] ‘parece não ter fim’. Temos de fazer tudo para que ela termine. Os corruptos devem ser punidos. Eu acho que a sociedade, de um modo geral, está experimentando esse mal estar do ponto de vista ético e moral, mas deve ajudar a combater a corrupção.”
Nesta quinta-feira teve início a nona etapa da Operação Lava-jato, que apura desvios de recursos na Petrobras.
Reforma política
Dom Raymundo Damasceno disse que o encontro com Miguel Rossetto, “foi muito positivo”. “Procuramos dialogar sobre essas questões como a reforma política. Estamos incentivando a reforma. Agora queremos fortalecer a coleta de assinaturas para podermos entregar ao Congresso Nacional. Já temos fisicamente cerca de 400 mil.”
Eles conversaram sobre financiamento público de campanha, participação maior das mulheres na política, regulamentação de participações populares, como os plebiscitos, reforma agrária, etc.
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