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Fla evita falar em saída de Jorge, mas vê desequilíbrio na balança da Gávea

O lateral-esquerdo Jorge, de 20 anos, titular absoluto do Flamengo, hoje é o principal ativo rubro-negro.


Planejando gastar menos e com previsão de leve aumento de receitas ordinárias para o ano que vem, o Flamengo não foge da regra do mercado de grandes clubes brasileiros. Comprar é bom, mas vender é necessário. Até para fazer a roda girar.

O lateral-esquerdo Jorge, de 20 anos, titular absoluto do Flamengo, hoje é o principal ativo rubro-negro. No meio do ano, o recado da diretoria era que nem queria ouvir propostas ou sondagens. Embora não se admita abertamente, a expectativa é de que se chegar oferta no valor desejado pelo Flamengo – o mercado sinaliza valores de € 8 milhões (R$ 28 milhões) a € 10 milhões (R$ 35 milhões) – a venda de uma das maiores revelações do clube nos últimos anos será opção.

A partir de dezembro o Flamengo se diz disposto a ouvir propostas oficiais por Jorge, que tem contrato até dezembro de 2019 e multa rescisória de € 30 milhões (cerca de R$ 105 milhões). As ofertas concretas ainda não chegaram, mas há clubes europeus fazendo consultas informais. Depois do fechamento da janela europeia de transferências, em agosto, o Manchester City foi um dos que procuraram saber a situação do lateral-esquerdo.

Há quase 10 anos o Flamengo não faz uma venda considerada expressiva de uma prata da casa. Em 2008, Renato Augusto foi para o Bayer Leverkusen, da Alemanha, por € 8 milhões. Em 2014, a ida de Caio Rangel para o Cagliari, da Itália, rendeu ao clube R$ 2,7 milhões. Em dezembro do ano passado, foi a vez de Samir ser transferido para a Udinese, e a fatia do Rubro-Negro foi de R$ 8 milhões.


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