É final? Tô dentro! Marcelo Oliveira e a rotina de decisões da Copa do Brasil

O Brasil tem algumas equipes copeiras. É o caso do Grêmio, bicampeão da Libertadores e tetra da Copa do Brasil, buscando o penta na decisão que começa nesta quarta-feira. Para combater os gaúchos, a aposta do Atlético-MG é um técnico igualmente copeiro: Marcelo Oliveira.

O treinador do Galo ganhou respeito no cenário nacional com dois títulos do Campeonato Brasileiro pelo Cruzeiro. Mas a Copa do Brasil lhe deu fama de copeiro. Em sete participações, os números impressionam. São quatro finais disputadas – a atual será a quinta em seis anos – e um título conquistado, com o Palmeiras em 2015. São 27 confrontos, com 22 classificações e cinco eliminações, nunca contra o Grêmio.

A disputa começa nesta quarta-feira, com o jogo de ida no Mineirão. A volta está marcada para a quarta seguinte, também às 21h45, na Arena do Grêmio. Ao contrário das fases anteriores, o gol fora de casa não vale como critério de desempate.

A trajetória de Marcelo na Copa do Brasil começou em 2010, quando treinava o Paraná. O time, à época na Série B, conseguiu avançar para a segunda fase, após eliminar o Cerâmica-RS, mas acabou caindo para o Sport, que estava na elite do futebol nacional. A fama de copeiro começa nos dois anos seguintes. No comando do Coritiba, o treinador surpreendeu o Brasil ao levar o Coritiba para duas decisões seguidas, perdendo para Palmeiras e Vasco, em 2011 e 2012.

O sucesso no Coritiba despertou o interesse do Cruzeiro, que buscou o treinador para a temporada 2013. No rival, Marcelo Oliveira disputou duas Copa do Brasil, sendo eliminado nas quartas de final na primeira oportunidade e chegando na decisão na segunda, perdendo justamente para o Atlético-MG.

Depois de bater na trave três vezes, o primeiro título finalmente veio em 2015. No comando do Palmeiras, Marcelo saboreou a conquista da Copa do Brasil após vencer o Santos nos pênaltis.

---

Deixe seu comentário