Polícia

Mortes de jovens por causas violentas diminuem no Amapá, revela IBGE

Em números absolutos, o total de mortes violentas em 2005 foi de 112 jovens com idade de 15 a 24 anos. Caiu para 99 em 2015.


A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015 do IBGE mostra que, de 2005 para 2015, os óbitos de jovens entre 15 e 24 anos por causas violentas (acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais) tiveram redução no estado do Amapá (-7,1% entre os homens e -42,9% entre as mulheres).

Em números absolutos, o total de mortes violentas em 2005 foi de 112 jovens com idade de 15 a 24 anos. Caiu para 99 em 2015. A mortalidade infantil continuou caindo: os óbitos de crianças com até 1 ano de idade passaram de 10,5% do total de óbitos registrados em 2005 para 6,2% em 2015; e na faixa até 5 anos, essa participação caiu de 13% para 7,8%. No geral, o registro de mortes violentas reduziu 12%. Caindo de 415 em 2014, para 365 em 2015.

Houve crescimento de 0,6% nos registros de nascimentos. Sendo que em Calçoene, Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Santana e Oiapoque, houve redução no número de registros de nascimento. Já em Itaubal, ocorreu a mesma quantidade de registros do ano anterior. Nos demais municípios houve crescimento nos registros. Cutias (90,9%), Mazagão (62,8%) e Pracuúba(54,5%) foram os que apresentaram maior crescimento.

Embora o percentual de registros tardios (feitos até três anos após o nascimento) tenha caído de 9,4% (2003) para 2,6% (2012), o indicador permanece com percentuais de dois dígitos no Amazonas (12,6%), Amapá (12,6%), Pará (11,9%), Acre (11,6%) e Roraima (11,3%). Os dados evidenciam, também, o aumento da representatividade de mães com 30 a 39 anos (de 20,6% em 2010 para 24,4% em 2015).

O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo apresentou redução de 75%. Foram 6 em 2015 ante o total de 24 em 2014. Já o número de casamentos entre homens e mulheres em 2015, foi 2.298. Um crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior.

Em 2015, houve aumento no registro de divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais, passando de 431, em 2014, para 567 divórcios. A guarda compartilhada cresceu de 5,2%, em 2014, para 13,3% em 2015. O Amapá apresentou o maior número de guardas concedidas aos homens (12,9%).

A idade média na data da sentença ou da escritura do divórcio foi de 44 anos para o homem e de 41 anos para a mulher. O tempo transcorrido entre as datas do casamento e da sentença ou escritura de divórcio foi de 14 anos.

A análise e todos os dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, resultado da coleta das informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e os tabelionatos de notas do país, podem ser acessados em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/registrocivil/2015/default.shtm


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