Secretários aderem à proposta do Cosems-AP; sistema Saúde Digital será implantados nos 16 municípios
Ao aderir ao Saúde Digital, o município se integra ao SUS e não corre o risco de ter recursos cortados por falta de informações.
O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Amapá (Cosems-AP) reuniu-se nessa sexta-feira, 16, e os membros aprovaram por unanimidade a implantação do Sistema Saúde Digital, que deverá ser iniciado a partir de 2017 nos 16 municípios amapaenses. O projeto irá centralizar as informações de saúde em um único sistema, e integrar o Amapá ao Sistema Único de Saúde (SUS), que está em fase de informatização em todo o país, e obrigando os estados a seguirem o mesmo procedimento, ou correm o risco de terem os recursos cortados por falta de informações.
O sistema Saúde Digital será gerenciado pelo Cosems-AP, que tem a parceria do Centro de Gestão de Tecnologia da Informação – Prodap e Secretaria de Saúde do Estado (GEA). Ele é um programa gerencial, que vai integrar todas as informações de saúde, da atuação do Agente Comunitário de Saúde (ACS), ao prontuário dos pacientes, que poderá ser acessado por qualquer médico do SUS. O sistema será conectado ao Ministério da Saúde (MS), que passará a centralizar as informações de todos os estados, e monitorar as ações da pasta.
Outras características positivas do Saúde Digital é a redução da burocracia, a economia de tempo, papel e tinta, e funciona off-line. Ele começa a buscar informações a partir do trabalho do ACS, que será monitorado geograficamente, o que fideliza a informação sobre o paciente, garantindo que os dados coletados sejam corretos e inseridos no prontuário eletrônico pessoal. Estas informações chegarão ao MS, que poderá fazer o monitoramento e o trabalho preventivo, trazendo economia, uma vez que os focos de doenças serão combatidos nas áreas de risco, evitando epidemias e mortes.
“Isso facilita o acompanhamento do médico, que ao acessar o sistema terá informações corretas sobre o paciente, seu histórico de saúde, se tem alergias, pressão alta, se é cardiopata, hipertenso, e o atendimento será mais eficiente. As grávidas serão melhor atendidas e os bebês, mais saúde. Todas estas informações estarão centralizadas na plataforma do sistema, evitando a burocracia e lentidão dos prontuários atuais, que são feitos à mão, e guardados em papel, consumindo material e desperdiçando tempo” garante o presidente do Cosems, José Monteiro, conhecido como Zeca Monteiro.
Ao aderir ao Saúde Digital, o município se integra ao SUS e não corre o risco de ter recursos cortados por falta de informações. O sistema foi também pactuado na Comissão Intergestores Bipartite do Conselho, formada pelas 16 secretarias mais secretária de saúde do Estado, e em seguida cumpre as quatro etapas da implantação: levantamento da rede física e lógica, a aquisição de material permanente, contratação do link de internet para execução do projeto, e a capacitação e suporte para os municípios.
“O município não terá custos para implantar o sistema, o Saúde Digital será mantido com recurso previsto para a informatização da saúde, um percentual do serviço de Atenção Básica, que será utilizado para compra de equipamentos e material permanente, contratação de link de internet e capacitação de servidores”, finalizou o presidente Monteiro, que acredita que até o final de 2017, todos os municípios estarão interligados ao sistema.
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