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Amapá é o único estado do país onde mulheres ganham mais do que homens

Norte, Nordeste e Centro­oeste são as regiões brasileiras com menores discrepâncias nos salários de homens e mulheres, de acordo com o IBGE.


O Amapá é o único estado brasileiro em que o rendimento médio da mulher é superior ao do homem, segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) referentes ao terceiro trimestre deste ano.

As mulheres ganham em média R$2.014, R$53 a mais que os homens, que ganham R$1.961. Uma diferença salarial de 3%. No país, o salário do homem é 31% maior que o das mulheres (média de R$2.044 ante R$1.549). O aumento do rendimento médio feminino já vem acontecendo há alguns semestres.

Em um ano (entre o terceiro trimestre de 2015 e o mesmo período deste ano), esse indicador saltou 23,7%. O aumento foi de R$386, sendo o maior responsável por elevar as porcentagens a capital do estado, Macapá, onde o rendimento médio feminino é R$2.257, o maior da região Norte.

Há um ano, o rendimento médio das mulheres do Amapá era de R$1.731. Hoje, com 20,5% a mais, elas recebem em média R$2.086.

Com 782.295 habitantes, o Amapá é o segundo estado menos populoso do país. Só fica à frente de Roraima, com 514.229 habitantes. Esses números fazem parte de estimativa populacional feita neste ano pelo IBGE.

Região norte tem menor diferença salarial – O Amapá faz parte da região brasileira onde a diferença de rendimento entre os sexos é a menor em todo o país. Na região Norte, a diferença de rendimento entre homens e mulheres é de 13,6%, segundo a PNAD referente ao terceiro trimestre de 2016. Ainda assim, a exemplo de outras áreas do país, na região Norte, a mulher ainda ganha, em média, menos do que o homem.

Respectivamente, nessas regiões, a mulher ganha 13,61%, 16,41% e 30,03% a menos que os homens. Na região Sudeste, as mulheres ganham 35,95% a menos do que os homens, em média. Nos estados do Sul, esse indicador é de 34,69%. As perspectivas para as mulheres que vivem no Norte são positivas. De um ano para cá, o rendimento médio feminino aumentou 13% (de R$1.275 para R$1.446); o salário dos homens cresceu 6% no período. Esse crescimento foi responsável por diminuir em nove pontos percentuais (de 19% para 10%) a diferença salarial entre homens e mulheres


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