A aeronave Tupolev-155 levava 92 pessoas, entre tripulação e passageiros, e havia partido de Sóchi, na Rússia, com destino a Latakia, na Síria, onde os 64 membros do Coral do Exército Russo que estavam à bordo fariam uma apresentação na noite do Ano Novo para as tropas que estão na área. Além deles, estavam no avião outros militares e nove jornalistas
No domingo, as autoridades russas já haviam descartado a possibilidade da queda se tratar de um atentado terrorista, opção que depois foi novamente analisada. O Ministério dos Transportes russo afirmou que o piloto do avião, Roman Volkov, era muito experiente e tinha mais de 3 mil horas de voo e que a aeronave sinistrada tinha 33 anos.
De acordo com o vice-presidente da Comissão Parlamentar sobre a Política Econômica, Serghiei Kalachnikov, a idade avançada do avião não significa que o mesmo não funcionava bem. “Trinta e três anos é um bom tempo, mas não é crítico”, declarou ele à imprensa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decretou para esta segunda um dia de luto nacional. “Haverá uma investigação aprofundada na região da catástrofe e faremos tudo para dar apoio às famílias das vítimas”, explicou Putin.
Operação resgate
A Rússia montou uma mega operação de busca dos destroços do avião sinistrado, que envolve 32 navios, cinco helicópteros, um avião e drones. Além disso, 80 mergulhadores foram enviados à área de acidente e 100 devem serão enviados em breve.
Especialistas dizem que todos os fragmentos e destroços do avião serão recuperados do mar no prazo de uma semana, se tudo correr como esperado. Mais de três mil pessoas fazem parte da operação.
* Com informações da Rádio França Internacional – RFI, em Moscou